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Jogos Paralímpicos de Tóquio: conheça os favoritos ao ouro

Jogos Paralímpicos de Tóquio: conheça os favoritos ao ouro

Conheça os detalhes da maior competição paralímpica do mundo e quais as modalidades com nomes brasileiros

Está chegando a hora de mais uma edição dos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2021. Preparamos um conteúdo especial para que você possa conhecer os detalhes do evento e quais serão os principais candidatos a medalhas.

Com uma edição toda adaptada aos novos protocolos sanitários, devido a pandemia de Covid-19, as Paralimpíadas começam em agosto e o Brasil poderá superar a marca de 100 medalhas de ouro em suas participações.

quatro jogadores paralímpicos, cada um com uma bola, treinando arremesso de basquete

Panorama dos Jogos Paralímpicos

O evento esportivo adaptado para pessoas com deficiência teve início em 1960, com realização em Roma, na Itália. As competições abraçam diversos tipos de deficiências físicas e mentais e inclui a prática do esporte como processo de desenvolvimento pessoal.

Da edição de Roma, até chegarmos em 2021, em Tóquio, diversos paratletas tiveram a chance de mostrar o quanto o esporte pode mudar o panorama de vida por meio do esporte.

Para que possamos ter ideia do crescimento dos esportes paralímpicos, temos de nos atentar à quantidade de atletas do início, em Roma, até chegarmos na última edição, realizada no Rio de Janeiro, em 2016.

O número inicial de competidores era de 400, em 1960. Hoje, este número supera 10 vezes mais. O último registro foi de 4.500 paratletas e a expectativa é sempre de que possam aumentar ainda mais o número de vagas.

O Brasil não só se faz presente nas Paralimpíadas, como também costuma brigar pelas primeiras colocações nos quadros gerais de medalhas. Tudo começou em 1980, com a estreia no evento e com uma medalha.

De 2008 para cá, o Brasil passou a figurar entre os 10 no ranking geral. Com isso, faltam hoje apenas 13 ouros para bater a marca de 100 na história. Por isso, a expectativa é grande com relação a esta edição.

Como será o evento em 2021

Para a nova edição, que será realizada na cidade de Tóquio, novos protocolos foram adotados para tentar brecar o contágio de Covid-19. Com isso, delegações e atletas já realizaram o processo de imunização e devem ter todos os cuidados para as disputas.

Cabe lembrar que, mesmo com a imunização, todos serão testados e acompanhados, para que todo o evento seja realizado sem nenhum tipo de intercorrência, com relação à doença. Ao que tudo indica, não haverá público nos locais de competição.

Recentemente o Japão viveu um de seus maiores picos de contágio e chegou a ser ventilada a possibilidade de um novo adiamento e até cancelamento dos jogos.

Porém, tanto o Comitê Olímpico Internacional quanto o Comitê Paralímpico Internacional deram garantia de que todos os atletas e comissões estariam seguros para a realização.

Modalidades

Com relação aos esportes abordados nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, são 28 modalidades com categorias específicas. Em algumas delas, para cada tipo de deficiência, há mais de uma. Dessa forma, o evento se torna ainda mais inclusivo. 

Veja quais são os esportes abaixo:

Atletismo, Basquete, Bocha, Badminton, Canoagem, Ciclismo, Curling, Dança Esportiva, Equitação, Esgrima, Esqui Alpino, Esqui Nórdico, Futebol de 5, Golbol, Hóquei Sobre Gelo, Judô, Natação, Powerlifting, Remo, Rugby, Snowboard, Taekwondo, Tênis de Mesa, Tênis , Tiro com Arco, Tiro Esportivo, Triatlo e Voleibol Sentado.

Atletas de destaque

Na história das Paralimpíadas muitos atletas conquistaram o lugar mais alto do pódio por diversas vezes e isso deve ser celebrado com a devida lembrança. Vamos conhecer agora quais os principais nomes da história.

Trischa Zorn: A estadunidense é a maior medalhista da história, com 46 medalhas (32 ouros, 9 pratas e 5 bronzes). A ex-nadadora, é portadora de deficiência visual e teve sua primeira participação na edição de 1980. Ela esteve presente em sete edições dos jogos.

Ragnhild Myklebust: A multiatleta da Noruega chegou a conquistar 26 medalhas (22 ouros, 3 pratas e 2 bronzes). Ela domina as competições da edição de inverno e competiu em esportes como Biatlo, Esqui Cross Country, Corrida de Trenó e Hóquei em Trenó.

Dentre os atletas brasileiros de destaque na história, temos o multicampeão da natação, Clodoaldo Silva.

Chamado de “Tubarão Paralímpico”, o nadador do Rio Grande do Norte passou a ser uma das lendas das piscinas ao conquistar 14 medalhas (6 ouros, 6 pratas e 2 bronze). É o segundo maior medalhista, empatado com André Brasil (7 ouros, 5 pratas e 2 bronzes).

Além de Clodoaldo e André, vale a menção a outros nomes que, além das conquistas, abriram caminho para inspirar novos paratletas, como Ádria Santos (4 ouros, 8 pratas e 1 bronze), Terezinha Guilhermina (3 ouros, 1 prata e 2 bronzes) e Luiz Cláudio Pereira (5 ouros e 3 pratas).

Representantes brasileiros em Tóquio

Dentre os atletas paralímpicos brasileiros que estarão em Tóquio, temos como maior destaque o nadador nascido em Campinas (SP), Daniel Dias. Ao longo de suas participações nos jogos, ele trouxe 24 medalhas para o Brasil (14 de ouro, 7 de prata e 3 de bronze).

Com isso, ele já se tornou o brasileiro com a maior quantidade de medalhas na história e pode aumentar sua marca.

Recentemente, ele anunciou sua aposentadoria das competições profissionais após as Paralimpíadas de Tóquio. Uma das inspirações para que Daniel começasse a competir, em 2006, foi outro grande nadador multicampeão que já mencionamos, Clodoaldo Silva.

Além da natação, como esperança de bons resultados, não podemos nos esquecer do paratletismo, que é a modalidade com a maior quantidade de medalhas na história do Brasil em Jogos Paralímpicos.

Por isso, Petrúcio Ferreira é outro cara que devemos ficar atentos, pois é grande esperança de medalhas. O velocista compete na categoria T47, para amputados abaixo do cotovelo. Em 2016 ele surpreendeu a todos, com a medalha de ouro nos 100 m rasos.

Além do seu desempenho na última edição, Petrúcio continua com boas qualificações e chega embalado pela conquista de três medalhas nos Jogos Parapan-Americanos de Lima (PER), em 2019. Dentre elas, foram dois ouros, nos 100m e nos 400m e a prata no revezamento 4×100 m.

Outra paratleta que pode despontar como possível medalhista é a campeã mundial e parapan-americana no lançamento de disco, Elizabeth Gomes. Ela também conseguiu bons resultados, como o recorde mundial de arremesso na categoria F52 (em cadeira de rodas).

Elizabeth está com 55 anos e mostra que está no auge de sua forma. Por isso, fique de olho em mais este nome.

O futebol de 5 é tetracampeão paralímpico e deseja a sua quinta medalha dourada. Já entrando como favorita, a Seleção Brasileira tem como principal adversária uma outra seleção bastante conhecida e que cultiva uma boa rivalidade, que é a Argentina.

Os argentinos, inclusive, foram os últimos adversários a bater o Brasil, no ano de 2006. De lá para cá, os brasileiros não sabem o que é derrota. Vale ressaltar que entre os destaques do time estão Jefinho e Ricardinho.

pessoas de cadeira de rodas em competição de velocidade

Prognósticos

Agora que já conhecemos alguns dos favoritos e para que você faça a sua análise sobre os paratletas, nada melhor do que criar uma base de dados com relação aos desempenhos dos atletas.

Seja em relação à última disputa, no Rio de Janeiro, seja nos resultados mais atuais em competições, toda informação é bem-vinda.

Para poder prospectar quais os possíveis medalhistas, é preciso de muita dedicação ao acompanhar notícias e estatísticas. Projetamos algumas esperanças de medalhas brasileiras acima, como puderam observar.

Por isso, acompanhe cada um desses nomes colocados aqui e veja quais as possibilidades para esta edição.
Os Jogos Paralímpicos de Tóquio prometem muitas emoções do começo ao fim e você pode ficar ainda mais informado com a KTO Fan. Continue acompanhando nossos conteúdos exclusivos sobre as maiores competições do mundo.

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