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Campeonato Mundial de Ciclismo: descubra como funciona o evento

Campeonato Mundial de Ciclismo: descubra como funciona o evento

Confira todos os detalhes do maior torneio da modalidade e quais são os países favoritos

Em setembro, teremos a 88ª edição do Campeonato Mundial de Ciclismo de Estrada e você está convidado para saber mais sobre o evento. Por isso, preparamos um material especial para que você esteja bem informado sobre o evento e como ele funciona.

A edição de 2021 será disputada na região de Flanders, na Bélgica, e reunirá grandes nomes do esporte, dos mais diversos lugares do mundo. Já são 100 anos de tradição em provas de estrada, em disputas cada vez mais acirradas.

imagem ampliada em preto e branco da mão de um ciclista apoiada no guidão da bike

Panorama do evento

A criação do Mundial de Ciclismo ocorreu há exatos 100 anos, em uma prova disputada em Copenhague, na Suíça.

No início, o Campeonato Mundial de Ciclismo não ocorria anualmente e isso passou a acontecer a partir de 1927.

As competições pararam no período da Segunda Guerra Mundial e só voltaram a ser anuais novamente a partir do ano de 1946. Desde lá, todos os anos as provas acontecem e diversas nações buscam o título.

Com o passar dos anos, mais categorias entraram em disputa e isso deixou o evento ainda mais completo. Sem dúvidas, este é o maior campeonato de ciclismo anual envolvendo países. Veja agora mais detalhes sobre a prova deste ano.

Quantos km são percorridos e quais as modalidades

Para a edição de 2021 do Campeonato Mundial de Ciclismo, na prova de elite masculina serão percorridos 268,30 km por rotas que passam por diversas cidades belgas. A largada ocorre em Grote Markt, na Antuérpia e passa por Official Village Keerbergen, até chegar em Leuven.

Ao chegarem em Leuven, os ciclistas percorrerão outros circuitos locais. Cabe lembrar que, em provas de estrada, as condições são diversas, por serem ao ar livre. Para se ter ideia, a linha de chegada está em um dos trechos mais difíceis, devido a inclinação, em Geldenaaksevest.

O maior desafio é manter-se concentrado na rota e equilibrar velocidade juntamente com a resistência, a fim de evitar lesões e quedas ao longo dos trechos percorridos.

Na categoria feminina de elite, a distância é menor, também com largada em Grote Markt, mas com um percurso diferente, que também se encerra em Geldenaaksevest, porém, em um trecho com menor inclinação. Ao todo são 157,70 km de distância.

Existem ainda as provas de outras categorias, em que outros ajustes são realizados. As provas na categoria Júnior e Sub-23 são mais curtas, tanto no masculino quanto no feminino.

Veja abaixo a lista completa das provas e das distâncias até a linha de chegada:

– Contrarrelógio (Elite Individual Masculino) – 43,30 km

– Contrarrelógio (Elite Individual Feminino) – 30,30 km

– Contrarrelógio (Sub-23 Individual Masculino) – 30,30 km

– Contrarrelógio (Júnior Individual Feminino) – 19,30 km

– Contrarrelógio (Júnior Individual Masculino) – 22,30 km

– Contrarrelógio (Revezamento Misto) – 44,50 km

– Corrida de Rua (Júnior Individual Masculino) – 121,40 km

– Corrida de Rua (Júnior Individual Feminino) – 75,00 km

– Corrida de Rua (Sub-23 Individual Masculino – 160,90 km

– Corrida de Rua (Elite Individual Feminino) – 157,70 km

– Corrida de Rua (Elite Individual Masculino) – 268,30 km

Países que participam

Dentre os países que participam do evento e que costumam contar com o favoritismo temos a Bélgica, França, Polônia, Alemanha, Suíça, Itália e Holanda. Os italianos são os líderes em pódios, com 124 aparições (41 títulos, 41 vice-campeonatos e 42 terceiros lugares).

Diversos outros países também engrossam a lista de competidores e chegam a mais de 40 países participantes, incluindo o Brasil. Porém, devido ao pouco investimento, o desempenho dos atletas ainda não concedeu nenhuma posição de pódio na história.

Quem é o atual campeão mundial de ciclismo de estrada

O atual campeão, vencedor da edição 2020, é o francês Julian Alaphilippe, que conseguiu completar todo o percurso de Ímola, na Itália, em 6h38m34s. O seu principal feito, com o título, foi tirar a França de uma fila de 23 anos sem nenhuma conquista no Mundial.

Ao todo, foram 24 segundos de vantagem para o segundo pelotão, que teve um equilíbrio ainda maior. Abaixo você pode conferir a lista de classificação das provas de elite da temporada 2020.

Estrada masculino

1 – Julian Alaphilippe (França) – 6h38m34s

2 – Wout Van Aert (Bélgica) + 24s

3 – Marc Hirschi (Suíça) + 24s

4 – Michal Kwiatkowski (Polônia) + 24s

5 – Primoz Roglic (Eslovênia) + 24s

Contrarrelógio masculino

1 – Filippo Ganna (Itália) – 35m54s

2 – Wout Van Aert (Bélgica) + 26s7

3 – Stefan Kung (Suíça0 29s9

4 – Thomas Geraint (Grã Bretanha) + 37s

5 – Rohan Dennis (Austrália) + 39s7

Estrada feminino

1 – Anna van der Breggen (Holanda) 4h09m57s

2 – Annemiek van Vleuten (Holanda) + 1m20s

3 – Elisa Longo Borghini (Itália) + 1m20s

4 – Marianne Vos (Holanda) + 2m01s

5 – Liane Lippert (Alemanha) + 2m01s

Contrarrelógio (Elite Individual Feminino)

1 – Anna van der Breggen (Holanda) 40m20s

2 – Marlen Reusser (Suíça) + 15s

3 – Ellen Dijk (Holanda)+ 31s

4 – Lisa Brennauer (Alemanha) + 45s1

5 – Grace Brown (Austrália) + 1m01s

Atletas de destaque

Mais uma vez, o favorito será Julian Alaphilippe, que defenderá o seu título e segue em busca do bicampeonato. Porém, o equilíbrio entre Wout Van Aert (Bélgica), Marc Hirschi (Suíça), Michal Kwiatkowski (Polônia) e Primoz Roglic (Eslovênia) chamou a atenção.

Na elite feminina, Anna van der Breggen (Holanda), é quem luta para permanecer com o posto de ciclista mais rápida. Aliás, as holandesas vêm fortes para mais uma temporada, ainda mais pelos resultados alcançados na edição anterior.

Por isso, vale acompanhar o calendário de competições internacionais, para saber qual é o atleta mais embalado do momento. Outro ponto importante a destacar é ter as notícias mais recentes, para que você saiba se todos estarão em condições físicas adequadas.

Zebras

Da mesma forma, é preciso fazer uma análise minuciosa para encontrar as “zebras” que podem pintar como possíveis vencedores do Mundial. Para isso, as notícias também dão uma tônica importante no processo, já que elas podem mostrar pontos favoráveis a atletas com chances menos prováveis

Representantes do Brasil

Entre os brasileiros, contamos na última edição com uma seleção composta por Vitor Zucco (Sub23 Masculino), Flávia Oliveira (Elite Feminino), Ana Paula Polegatch (Elite Feminino), Julia Leite Braga (Junior Feminino) e Vinicius Rangel (Junior Masculino).

A participação deles é muito importante para que o Brasil se estabeleça no cenário internacional. Tal visibilidade abre espaço para novos investidores e no patrocínio aos atletas.

Para 2021, ainda não foi divulgada a lista de convocados, porém o que se espera é que, ao menos alguns dos nomes citados possam estar presentes novamente, para que possam seguir o processo.

imagem ampliada em preto e branco da roda das bicicletas de ciclistas em treino

Prognósticos

E para que possamos prospectar o campeão da edição de 2021 do Campeonato Mundial de Ciclismo, fique de olho em atletas franceses, como o atual campeão, que já havíamos mencionado por aqui, além de Suíça, Bélgica e Itália.

Para as provas femininas, olho na atual campeã Anna van der Breggen (Holanda) e nas outras holandesas, que prometem mais uma disputa acirrada pelo pódio. A italiana Elisa Longo Borghini também é uma das competidoras que pode desbancar a atual campeã.

E, claro, agora que já temos um panorama mais completo do evento, não deixe de continuar conosco para mais informações sobre o ciclismo e como você pode montar o seu prognóstico com as melhores opções.

Fique atento aos resultados e estatísticas para que seus palpites possam ser cada vez mais certeiros. Acesse a KTO Fan e siga os melhores conteúdos sobre estatísticas dos mais diversos esportes.

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