Os atletas masculinos do século XXI que mais nos inspiram jogando
Em 19 anos que vivemos no século XXI, muitos atletas diferenciados surgiram e chegaram ao topo, servindo como inspiração para atingir e manter o sucesso
Chegamos em 2020 com uma gama muito interessante de atletas que se tornam modelos para levar uma vida regrada e dedicada, para chegar ao sucesso. Mas, quem será o maior atleta do século?
Mais importante que isso, ainda, é a manutenção deste posto, que esses atletas continuam a figurar por muitos anos. Destaques no futebol, basquete, lutas e outros esportes olímpicos.
Na maioria das vezes estes ícones abrem mão de uma vida comum, trazendo muito foco na carreira e levando o corpo a responder estes estímulos. Recentemente, o site esportivo Marca apresentou uma lista com os 100 maiores atletas do século XXI.
A KTO preparou uma lista com alguns dos principais feitos destas feras, para você conhecer um pouco mais dos 10 primeiros, além dos brasileiros que figuram entre os 100, para que eles te inspirem a, principalmente, manter o foco e fazer a diferença.
Os 10 maiores atletas do século XXI
1 – Michael Phelps (Estados Unidos)
Podemos dizer que o nadador americano Michael Phelps elevou todos os patamares possíveis com seu estilo e talento na natação.
Quebrou 37 recordes ao longo de sua carreira profissional, além de atingir números impressionantes em Jogos Olímpicos.
O nadador nascido em Baltimore, nos EUA, tinha Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) quando criança e encontrou seu foco, justamente, na natação.
Ao todo, foram 23 medalhas de ouro, 3 medalhas de prata e mais 2 de bronze.
É importante salientar que, nas Olimpíadas de 2004 (Atenas) e 2008 (Pequim), em todas as conquistas do ouro, ele obteve recordes mundiais, foram 13 ao todo.
Com estes números, Phelps é uma lenda viva dos esportes. Além de tudo, uma história inspiradora, não?
2 – Usain Bolt (Jamaica)
Quem foi que disse que um atleta precisa ser sério 100% do tempo? Um animal nas pistas de atletismo e um poço de carisma, este é o jamaicano, nascido em Sherwood Content, Usain Bolt.
Dá para afirmar que ele é um dos atletas mais carismáticos da história e, assim como Phelps, quebrou inúmeros recordes, inclusive, se tornando o atleta mais rápido do mundo nos 100 metros rasos, batendo a casa dos 9s58 e dos 200 metros rasos, em 19s19.
Portanto, ele é, desde o Mundial de Atletismo de 2009, o homem mais rápido do mundo, nos 100 e 200 metros.
Lembrando que ele venceu estas mesmas duas provas por três vezes consecutivas, somando também as conquistas em Londres 2012 e Rio 2016, no revezamento 4x100m.
Um ponto interessante que o consolida nesta lista, segundo o próprio Marca, é que ele aproximou o público do atletismo, por causar um enorme interesse de marketing, além dos resultados nos Jogos Olímpicos e em outras competições mundiais.
Usain “Relâmpago” Bolt está aposentado desde 2017, mas deu esperanças de voltar a competir recentemente, prestes a completar 34 anos. Torcemos para que isso ocorra, afinal é mais um dos grandes do esporte.
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3 – Roger Federer (Suíça)
Bom, já mencionamos sobre as piscinas e pistas de atletismo, portanto chegou o momento de ir às quadras.
O suíço Roger Federer, atualmente com 39 anos, é um grande tenista e isso se reflete, inclusive, na sua conta bancária, sendo o esportista mais bem pago do planeta.
Fino dentro e fora de quadra, mostrou-se inúmeras vezes muito acessível a quem o aprecia por seu trabalho. É também muito ligado em questões filantrópicas.
Sobre seus principais recordes estão as 302 semanas na liderança do ranking da Associação de Tenistas Profissionais (ATP), algo nunca alcançado por outro tenista, até então.
Além disso, não podemos deixar de mencionar as 20 conquistas de “Grand Slams” (os troféus mais importantes do tênis).
Ele ainda é o tenista que mais vezes figurou em finais, semifinais e quartas de finais destes grandes torneios. Daria, tranquilamente, para ficar falando sobre os feitos de Federer durante um dia todo.
4 – Rafael Nadal (Espanha)
Apelidado por muitos como “Rei do Saibro”, é mais um grande tenista, ainda mais quando o assunto é o torneio de Roland Garros, na França. Nadal tem um estilo competidor muito forte e está sempre em busca de mais e mais títulos.
Para quem gosta de esporte, ter Nadal e Federer sendo contemporâneos de carreira, abrilhanta ainda mais as disputas por quebras de recordes e conquistas de grandes títulos.
Está no encalço de Federer nos títulos de “Grand Slams”. Se o suíço tem 20, o espanhol vem logo atrás com 19 conquistas, sendo que 12 delas foram em Roland Garros.
No seu currículo ainda possui vitórias em Wimbledon, no Australian Open e US Open.
Assim, como Federer, seus números são bastante extensos, ainda mais por ter chegado ao topo muito jovem.
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Hoje, aos 34 anos, Nadal ainda poderá subir na lista de atletas do século, pois ainda se mantém na briga pela liderança do ranking da ATP.
Bastante reservado quanto sua vida pessoal, é extremamente focado em sua carreira como tenista profissional.
Um diferencial de Nadal para Federer é o fato do espanhol já ter faturado a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos na categoria simples em Pequim 2008 e de duplas em Londres 2012, enquanto Federer levou o ouro em duplas em Pequim 2008, mas ficou com a prata no simples em Londres 2012.
5 – Kobe Bryant (Estados Unidos) – In memorian
Nascido na Filadélfia, em 1978, Kobe teve fortes influências de seu pai para se tornar um jogador profissional de basquete.
O principal motivo disso era pelo pai ter jogado no “Philadelphia 76’ers”, além de treinar o time feminino de basquete de Los Angeles.
Muito jovem se mostrou diferenciado, pois, o ala-armador saiu direto do ensino médio para a NBA. Mais um dos craques dentro e fora de quadra.
Dentro do Los Angeles Lakers, Kobe alcançou marcas históricas, como os cinco títulos da NBA, nos anos de 2000, 2001, 2002, 2009 e 2010.
Como se não bastasse, ainda foi o melhor jogador das finais (MVP) em 2009 e 2010, além de faturar o troféu de melhor jogador da temporada em 2008.
Participou por 18 oportunidades do All Star Game (O Jogo das Estrelas). A primeira foi em 1998 e depois nas edições de 2000 até 2016.
Depois de sua aposentadoria das quadras, Kobe se aventurou em outro campo, o do cinema e, como em tudo que se propunha a fazer, obteve sucesso, passando a ganhador do Oscar no ano de 2018, pelo curta-metragem de animação chamado “Dear basketball” (em português, Querido Basquetebol).
Kobe faleceu em Calabasas, junto com sua filha Gianna, no dia 26 de janeiro de 2020, após um trágico acidente com um helicóptero.
O que ficou foi o imenso legado de uma figura que tinha, além de talento, uma imensa liderança natural, acompanhada de um profissionalismo invejável, sem perder a essência de humanidade.
6 – Tiger Woods (Estados Unidos)
Nesta lista, o golfe também está muito bem representado com a figura de Tiger Woods.
Ele é considerado como o maior golfista de todos os tempos, pelos seus feitos históricos.
Muito bem sucedido, Tiger alcançou uma marca que, até 2009, era inédita e se tornou o primeiro esportista a arrecadar a quantia de mais de 1 bilhão de dólares entre patrocínios, prêmios e cachês.
Fora dos campos de golfe, nos últimos anos passou por problemas com a justiça. Em maio de 2017, Woods foi detido pela polícia por, supostamente, não estar em condições de dirigir.
Além disso, outra confusão em que o golfista se meteu foi com relação a sua vida matrimonial, em que tablóides passaram a divulgar informações sobre amantes que ele mantinha relação.
Porém, nenhuma das confusões apagam o legado esportivo de Tiger Woods, que fica com a sexta posição.
7 – Lionel Messi (Argentina)
Considerado por muitos um “extraterrestre”, Lionel Messi é o primeiro nome ligado ao futebol na lista dos 100 melhores, segundo o Marca.
Em 17 anos como atleta profissional, se tornou uma máquina de gols, passes e títulos.
Individualmente, já são seis Bolas de Ouro conquistadas pelo argentino, nos anos de 2009, 2010, 2011, 2012, 2015 e 2019, com esta última conquista, inclusive, Messi deixou o português Cristiano Ronaldo para trás. CR7 detém 5 títulos.
“La pulga atómica” passou por inúmeras dificuldades com relação ao seu crescimento. Na juventude precisou de um tratamento médico muito caro para ajudar em seu desenvolvimento.
Com o auxílio dos pais e do Newell’s Old Boys, seu clube nas categorias de base , o jogador foi conseguindo o objetivo, porém, em determinado momento, o clube já não conseguia mais arcar com os custos e, aos 13 anos, Messi foi parar no Barcelona.
Na carreira, o “ET” já alcançou a marca de 703 gols, com mais de 300 assistências.
Um número monstruoso do eterno camisa 10 do Barcelona. Aliás, camisa herdada de Ronaldinho. Pelo jeito, Messi tem honrado o legado deixado, não é mesmo?
8 – Lewis Hamilton (Inglaterra)
O piloto inglês Lewis Hamilton também não poderia ficar de fora desta lista. O primeiro representante do automobilismo mencionado por aqui é um exemplo de destreza dentro de um carro de Fórmula 1.
Campeão mundial da categoria por seis vezes, nos anos de 2008, 2014, 2015, 2017, 2018 e 2019.
No ano de 2020, mesmo com a pausa da temporada, Hamilton voltou firme e forte para a busca do heptacampeonato.
Com 35 anos, Hamilton sempre mencionou sua admiração por Ayrton Senna. Em 2017 ele ganhou da família de Senna um capacete com as mesmas cores do seu ídolo.
Em toda a carreira na F1, são 87 vitórias. Além disso, o piloto já conquistou 91 vezes a “Pole Position”, tornando-se o recordista no quesito.
Por 155 vezes, também, subiu ao pódio das corridas, igualando o recorde de Michael Schumacher.
Sempre muito competitivo, Hamilton já teve alguns entreveros com o ex-companheiro de equipe Nico Rosberg, algo muito semelhante ao que ocorria com Ayrton Senna e Alain Prost na época em que, também, eram companheiros de equipe.
9 – Valentino Rossi (Itália)
Ainda nas pistas de automobilismo, mas com outro veículo, vamos falar do piloto de motovelocidade Valentino Rossi.
Se você já viu o número 46 atrelado a alguma empresa ou algo parecido, tenha certeza de que a motivação é o piloto italiano.
Ele influenciou uma geração com os seus resultados nas pistas e se tornou o maior ícone da modalidade em duas rodas.
Hexacampeão da MotoGP, a categoria mais famosa das motos nos anos de 2002, 2003, 2004, 2005, 2008 e 2009. Além disso, Rossi também comemorou nas categorias 125cc (1997), 250cc (1999) e 500cc (2001).
Valentino se tornou recordista em todas as categorias que passou e juntou números de dar inveja.
São 115 vitórias conquistadas na carreira, com mais 235 pódios, 65 vezes largando como primeiro e anotando 96 voltas mais rápidas nos circuitos, com certeza mais um grande nome do esporte mundial.
10 – Cristiano Ronaldo
E, por último, mas não menos importante nesta lista, está o “gajo”, Cristiano Ronaldo.
O craque da seleção portuguesa foi eleito por cinco vezes o melhor jogador do mundo (2008, 2013, 2014, 2016 e 2017).
Mas antes disso tudo ocorrer, Cristiano começou a sua carreira na base do Clube de Futebol Andorinha de Santo António e seu talento precoce o encaminhou para assinar com o Sporting Clube de Portugal.
Depois de atuar muito bem com a camisa do Sporting, foi sondado por Alex Ferguson, um dos mais lendários treinadores do Manchester United.
Após chegar no futebol inglês, Cristiano amadureceu como jogador e descobriu seu potencial em se tornar uma marca.
Hoje, assim como Messi, está consolidado com inúmeros produtos que estampam seu rosto ou assinatura.
Diferenciado por ser extremamente dedicado, chegou ao topo e travou batalhas épicas com Messi pelo título de melhor jogador do mundo.
Atuando hoje na Juventus, da Itália, Ronaldo segue firme na busca e manutenção no topo.
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Atletas brasileiros para se inspirar
Falamos sobre os 10 primeiros, mas na mesma lista do jornal Marca, outros atletas aparecem neste timaço de 100, que, obviamente, conta com brasileiros.
Veja a seguir os brasileiros que também servem como inspiração e que estão entre os melhores deste século.
1 – Ronaldo
Falamos acima sobre Cristiano Ronaldo, mas não podíamos deixar de falar do “Fenômeno”, Ronaldo Luís Nazário de Lima.
Durante os anos em que começou a carreira profissional no Cruzeiro, era “Ronaldinho”, mas após as graves lesões e a volta por cima para a disputa da Copa do Mundo de 2002, Ronaldo se consolidou ao apelido fenomenal.
Um grande exemplo de profissionalismo, mesmo quando muitos diziam que estava acabado para o futebol.
Melhor do mundo nos anos de 1996, 1997 e 2002 pela Fifa, tem seu nome gravado na história do futebol e também está entre os 100 melhores do século, ocupando a 19ª posição.
2 – Ronaldinho Gaúcho
O xará também não podia estar de fora. Mais recentemente ganhou o apelido de “Bruxo”, tudo por conta das magias com a bola nos pés. Teve seu início no Grêmio e seu auge no Barcelona.
Muito carismático dentro de campo, sempre chamou a atenção pela timidez fora dele.
Mas isso não o impediu de, mesmo que em uma carreira não tão longa quanto a do próprio xará ou dos outros jogadores de futebol já mencionados, virou um ícone.
Ganhou de tudo, inclusive é o único jogador que tem em seu currículo um título de UEFA Champions League e da Taça Libertadores da América, que são torneios continentais muito acirrados.
Ronaldinho foi eleito por duas vezes melhor jogador do mundo, em 2004 e 2005. Ganhou o mundo e voltou ao Brasil.
Por aqui, ainda deu tempo de conquistar a América com o Atlético Mineiro, assim como mencionado acima, na Libertadores e hoje está aposentado.
Mais um grande ídolo e uma grande marca do esporte bretão. É o 22º na lista do Marca.
3 – Daniel Dias
Falar sobre paratletas é muito importante. Daniel Dias é mais um dos exemplos de superação e que se tornou um gigante dentro das piscinas.
Nascido na cidade de Campinas, mas com a infância e adolescência no sul de Minas Gerais, na Cidade de Camanducaia, Daniel possui uma má formação congênita nos membros superiores e na perna direita, mas que nunca o impediram de conquistar o mundo.
É detentor de oito medalhas de ouro nos Jogos Parapan-americanos e, além disso, atingiu o recorde mundial nas provas de 100m e 200m livre, 100m costa e 200m medley.
Já nos Jogos Paralímpicos, ele soma 24 medalhas, ao todo (13 de ouro, 7 de prata e 3 de bronze).
Daniel superou outro paratleta brasileiro que foi incrível na natação, Clodoaldo Silva, que havia conquistado 7 medalhas, até então.
Em 2009, Daniel ainda recebeu o troféu no Laureus World Sports Awards, se consagrando como melhor atleta paraolímpico de 2008, pelos resultados em Pequim. Figura como o 42º na lista.
4 – Giba
Falar de vôlei masculino no século XXI e não se lembrar de Giba é praticamente uma heresia.
Gilberto Amauri Godoy Filho, nascido em Londrina no Paraná ganhou de tudo com a Seleção Brasileira. Ele também está entre os 100, mais precisamente na 58ª colocação na lista do Marca.
Em oito oportunidades ele levou a medalha de ouro na Liga Mundial de Vôlei, além de chegar ao tricampeonato mundial e ao ouro olímpico em Atenas 2004. Nas Olimpíadas seguintes, de Pequim 2008 e Londres 2012 levou a prata.
Após ser indicado ao Hall da Fama do vôlei, no ano de 2008, se consolidou como um dos maiores nomes da história do voleibol mundial.
Mesmo não sendo o atacante mais alto, sempre compensou com muita agilidade ao atacar as quadras adversárias.
5 – Falcão
Ele se tornou o “Rei do Futsal” e até chegou a se aventurar nos gramados por duas oportunidades, mas foi na quadra que ele conquistou o apelido e foi onde ele melhor se firmou.
Com um jeito despojado em quadra, chegava até a provocar os adversários com lances extremamente plásticos.
Chapéu, caneta e carretilha, no linguajar do futebol e futsal, eram com ele mesmo. Para muitos, atingiu o posto de ídolo quando enfrentou uma Paralisia de Bell (conhecida como paralisia facial) durante o Mundial de Futsal, em 2012. Mesmo com a dificuldade, jogou até a final e conquistou o título.
Além deste momento marcante, Falcão também venceu a edição de 2008 do torneio com a seleção.
Falcão foi eleito pela Fifa, que passou a organizar os torneios de futsal, por 4 vezes, o melhor jogador do mundo, nos anos de 2004, 2008, 2011 e 2012.
Falcão ainda foi diversas vezes campeão pelos clubes onde passou e teve rápidas aparições no futebol de campo.
Chegou a vestir as camisas de Palmeiras, Portuguesa e São Paulo. Pelo São Paulo, inclusive, participou do elenco campeão do Paulistão 2005, o último conquistado pelo tricolor até hoje. Ele ocupa a 92ª do ranking.
Para se inspirar ainda mais
Por fim, os atletas citados e todos os outros que compõem a lista, sempre terão histórias para inspirar alguém.
Muitas se assemelham e se misturam com as nossas nos períodos mais difíceis. Mas o mais importante que fica como exemplo são as metas traçadas e alcançadas.
Parece clichê, mas correr atrás dos sonhos é extremamente necessário para ser bem sucedido. Principalmente aliando algo que gosta para se tornar um profissional.
Persistência e transpiração. Derrotas virão, mas trarão o aprendizado com elas. Tudo isso pode e deve ser levado em todos os âmbitos da vida.