Estatísticas Outros Esportes
Copa do Mundo de Rugby Feminino: como será o evento em 2022

Copa do Mundo de Rugby Feminino: como será o evento em 2022

Torneio é o mais esperado no calendário de competições e reúne 12 seleções

O rugby é uma das modalidades que ainda busca espaço no Brasil, mas que já é consolidada há muitos anos em alguns países. Vamos conhecer mais sobre um dos maiores eventos, a Copa do Mundo de Rugby Feminino e como será a disputa.

O torneio, que tinha sido marcado para 2021, em decorrência da pandemia de Covid-19, foi adiado para 2022. O principal motivo do adiamento foi por conta da paralisação das eliminatórias asiáticas.

jogadoras de rugby em partida do esporte

Panorama do evento

A Copa do Mundo de Rugby Feminino é disputada desde 1991 e tem a organização da World Rugby, que é a entidade máxima do esporte. Diversas seleções se destacam na modalidade e no próprio Mundial.

Sobre a história do evento, ao longo das suas oito edições já disputadas, a seleção que mais venceu o torneio é a Nova Zelândia, que detém cinco títulos. Logo na sequência aparecem a Inglaterra, com duas taças e os EUA, com um troféu.

Leia também: SIX NATIONS 2021, CONFIRA TUDO QUE PODE ROLAR

A nova edição seria no mês de setembro, porém a organização acabou adiando o evento, justamente para não prejudicar as seleções que ainda brigam por vaga. Apesar de termos a certeza do evento ser em 2022, ainda não foi divulgada a nova data para a realização.

Modelo de disputa

Com as seleções definidas para a disputa, o torneio inicia com uma fase classificatória, em que as seleções são divididas em três grupos com quatro seleções. As seleções se enfrentam e duas delas se classificam em cada grupo para a fase seguinte.

Além das equipes classificadas de maneira direta, ainda é aberto o espaço para as duas melhores terceiras colocadas, para que também se classifiquem para a fase final do torneio, que é disputada em sistema mata-mata.

Em decorrência da pandemia, outras alterações, além da data do evento, foram feitas para a realização da Copa do Mundo. Para a nova edição, serão permitidas seleções com 30 atletas, ao invés de 28.

Além disso, o tempo de duração do torneio também deve ser ampliado. Serão 43 dias de competição, para que haja um maior tempo das atletas disputarem os jogos e terem o tempo necessário de descanso, segundo publicação do site oficial do evento.

Ao todo, já são nove seleções com vaga garantida para a disputa: Nova Zelândia, Inglaterra, Canadá, França, Austrália, EUA, País de Gales, África do Sul e Fiji. Se juntarão ainda mais três países após a conclusão das eliminatórias.

Candidatas ao título

Para a nova edição do torneio, a principal favorita segue sendo a seleção da Nova Zelândia. A equipe é a atual campeã e busca o bicampeonato de maneira consecutiva, porém, a Inglaterra segue forte para tentar desbancar as neozelandesas.

Aliás, as disputas entre Nova Zelândia e Inglaterra em finais são corriqueiras, já que foram quatro finais entre as duas seleções. Nos duelos, quem leva a melhor são as neozelandesas, que venceram os quatro duelos nas edições de 2002, 2006, 2010 e 2017.

Com as inglesas engasgadas, poderemos ter encontros ainda mais disputados entre as duas equipes na nova edição da Copa do Mundo.

Ainda correm por fora para uma possível conquista as seleções da França e EUA, que ficaram com a terceira e quarta colocações na última edição, respectivamente. 

Principais jogadoras

Quando falamos nas principais seleções de elite do mundo, com certeza, temos jogadoras importantes que merecem o devido destaque, ainda mais dentro de uma competição como a Copa do Mundo. Vejamos agora quais poderão fazer diferença na nova edição do torneio.

Na França, duas jogadoras de segunda linha de jogo são primordiais para o bom funcionamento da equipe. Estamos falando do sistema formado por Madoussou Fall e Safi N’Diaye. Ambas têm papel importante no time comandado pela técnica Annick Hayraud.

É importante ficarmos de olho na capitã da França, Gaëlle Hermet, que além de ser líder pela experiência, ainda mostra um ótimo desempenho nas partidas da equipe, não só no comando.

Já na seleção inglesa, do técnico Simon Middleton, as principais peças do elenco são Sarah Hunter, que conquistou o prêmio de melhor jogadora do mundo em 2016, Poppy Cleall, Marlie Packer e Zoe Aldcroft.

Vale ainda ficar de olho em Lark Davies, que vem como uma das artilheiras da equipe desde a temporada 2020.

Pela Nova Zelândia, o alerta de destaque fica por conta de Toka Natua, que foi um dos destaques na última final de Copa do Mundo, quando anotou três pontuações máximas, que são chamadas de try..

Além dela, na seleção neozelandesa comandada pela head coach Cate Sexton, temos uma das jogadoras mais experientes, além de muito efetiva, que é Kendra Cocksedge, que já tem mais de 342 pontos marcados e 16 tries anotados na seleção.

Você conhece o Rugby?

Com raízes inglesas, a modalidade tem bases que se assemelham ao futebol americano. Entre as características principais, o rugby pode ser jogado com as mãos e pés em momentos distintos. O esporte chama a atenção pelo intenso contato físico.

Entre as nações, o esporte é muito popular na Nova Zelândia, Austrália, França, além de outros países colonizados por ingleses.

O objetivo do rugby

O principal objetivo, mesmo que haja variação na prática do esporte, é conquistar o maior número de pontos em uma partida. Para que se alcance tal meta, as equipes buscam atacar o campo adversário, em busca da ultrapassagem pela linha de direção do gol.

Ao atravessar o campo e chegar à área de pontuação, a jogadora deve tocar a bola no solo para que sejam anotados os pontos do que chamamos de try. Existem, também, outras formas de pontuação, como em conversões (que ocorrem após o try) e em pênaltis.

Valores de pontuação

A estrutura de pontos é a mesma desde a última revisão, no ano de 1992. Isso vale para todas as formas de prática do rugby.

No caso, os pontos foram padronizados em: try, que equivale a 5 pontos no placar geral, conversões, que valem 2 pontos adicionais, após o try, existe também o penal, que vale 3 pontos, assim como o drop goal. 

jogadoras de rugby disputando a bola do esporte

Atletas brasileiras na Copa do Mundo de Rugby Feminino

A Seleção Brasileira, as Yaras, buscam seu espaço entre as principais seleções do mundo. O país ainda não teve participações em Copas do Mundo, mas luta dia após dia para ampliar a modalidade, até que consiga conquistar uma vaga.

Leia também: COMO SERÁ A LIGA DAS NAÇÕES DE VÔLEI FEMININO

As Yaras estão na elite do Circuito Mundial de Sevens, uma das variações do Rugby, na temporada 2021 e buscam a manutenção do posto com a normalização do calendário, após as fases mais críticas da pandemia de Covid-19.

O esporte tem crescido e segue com o apoio da Confederação Brasileira de Rugby (CBRu). E, se você quer saber mais sobre o esporte, siga atento na KTO Fan para mais detalhes sobre a Copa do Mundo de Rugby Feminino e muito mais.

Compartilhe
0

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *